sábado, 31 de março de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
Quando você se compromete com o seu melhoramento, tem que renunciar a muitas coisas da sua rotina, do seu comportamento emocional. As mudanças poderão até ser dolorosas, mas jamais estéreis.
Marla de Queiroz.
Falo nada.
domingo, 25 de março de 2012
Hábitos desfuncionalizados.
amar as vezes dói.
(Nem) tudo em excesso faz mal.
Desse calor, todo mundo fala, mas ninguém explica. Ninguém consegue explicar aquela sensação de amornamento no peito sempre que vê ou se lembra do ser amado. Sim, porque não é um calor que queima que nem o da paixão. É um calor morninho, daqueles de banho no fim do dia, de Sol das 10 da manhã. E esse calor é tão contagiante, que se espalha pelo corpo. Eis que, de repente, você quer cuidar, abraçar, acolher. E o amor é tão poderoso que se você amar com força, ele ultrapassa os limites do peito. E é aí que você sente aquele amor imenso – por tudo, por qualquer coisa. Pelo cobrador do ônibus que passa tantas horas sentado no trânsito. Pelo cachorrinho na rua, com olhos pidões cruzando os seus. Pela mãe dando a mão pra filha – tão pequena, tão indefesa. Como não amar? E é aí que o amor faz mágica. E pensando por esse lado, dispenso a inspiração divina que vem de bônus com a dor. Talvez os melhores textos, não sejam nunca exorcizados. Talvez ninguém chore com as palavras que o sentimento transportaria pra tela branca. Muito provavelmente, ninguém sentirá piedade do sofrimento dessa menina de classe média com problemas inventados. Mas a vida vale mais do que isso.
E então, penso que quero mais. Quero muito mais desse amor gostoso. Quero mais da gente junto. Quero mais conchinhas. Mais taças de vinho. Mais cheiros no cangote. Mais enroladas na cama até tarde. Mais sextas-feiras. Mais colos depois de um dia cheio. Mais cafés na cama. Mais olhares e menos palavras. Mais roupas arrancadas. Mais almoços inventados. Mais beijos de boa noite. Quero mais desse desejo que não acaba, mais dessa alegria que transborda, mais desse calorzinho no peito que aquece tudo em volta. E assim, finalizo desmentindo aquele que diz que tudo em excesso, faz mal. Esse, provavelmente, nunca sentiu o calor do amor pegando lá dentro.