HISTÓRIA

OI! Essa sou eu, sem sono e sem ter o que fazer falando sozinha. Pois é, eu falo comigo mesma quando estou sozinha. Daí resolvi escrever no blog, já que niguém lê essa coisa mesmo, só pra minha mãe não me achar tão louca. Enfim, vou contar uma história, que pode parecer sem graça pra quem ler, mas que pra mim tem toda a importância do mundo e é uma história que eu sempre lembro quando penso na minha vida.

Bom, era uma vez uma menina que estava sofrendo por causa de um "quase relacionamento" de quatro meses que não tinha ido pra frente. Eu acabei na sexta-feira e ainda estava meio abalada com tudo, mas eu acredito que o que não tem remédio remediado está. Ou eu ficava em casa chorando, ou eu ia acabar com o mundo com as minhas amigas pra esquecer e é óbvio que, inteligente como eu sou, optei por curtir o meu final de semana. Sai todos os dias, tomei umas, dancei, me diverti e claro, curti uma fossa de leve. Mas ai chegou o domingo e eu e minha melhor amiga resolvemos manerar, ficar em casa de bobeira, mesmo tendo um convite de um caruru. Só que para nosso azar (ou sorte) nosso amigo ligou e praticamente nos obrigou a ir pro caruru. (Deixa eu fazer uma observaçãozinha aqui: a algum tempo essa minha amiga tinha me falado de um carinha que ela achava bonito, me mostrou umas fotos e tal meio que demonstrando interesse, sabe? e por esse motivo, e também por estar afim do meu então atual paquerinha, eu não tive nenhum interesse.) Chegando lá essa amiga comentou que eu ia conhecer o tal carinha e que ele tocava com esse amigo (Ibsen) em uma banda. Eu, boa amiga que sou, cheguei pra Ibsen e perguntei se esse carinha estava solteiro e ele respondeu que sim. Pronto, minha amiga já ficou feliz. Na minha cabeça ele era o paquerinha dela. CONTINUANDO. Mal a gente chegou na festa e Ibsen já veio dizendo que precisavam sair pra tocar no aniversário de um tio de Eric e que era pra gente ir. Eu nem queria, sabe? Mas acabei indo por causa da minha amiga. Fomos, eles ficaram lá tocando e eu ainda na minha psicose de olhar o celular de 5 em 5 segundos. (OBS: Eric reparou e ainda procurou gracinha com isso). Acabou, voltamos pra Itapuã e ao chegar resolvemos ir pra um barzinho próximo conversar e tomar uma (OBS: eu não bebia nessa época), eu e minha amiga, Eric e os amigos dele. Falamos sobre relacionamentos, idade, estudos, signos, SIM SIGNOS. Quando eu soube que ele era libriano torci logo o nariz. AFF, péssimas experiências com librianos em todos os níveis de relacionamentos (namorados, amigos, etc). Mas deixa pra lá, vamos dar uma chande ao cara, né? KKKKKKK... Pronto, hora de ir embora, tchau pra todo mundo e... OPA, ELE PEDIU MEU MSN. KKKKK COMO ASSIM? Confesso que fiquei surpresa na hora. Lembro como se fosse hoje: "Ah, vc não vai gravar e daqui até em casa vc já esqueceu" "não, pode falar que eu vou gravar" "ok, mari lyrio, lyrio com y, @ hotmail.com" e um tempo depois descobri que ele foi repetindo o email até em casa. KKKKKKKKK FOFO.

Quando eu cheguei em casa já estava adicionada no orkut, no msn e não demorou muito pra puxar papinho furado de "ai, adorei te conhecer, quero te ver de novo". Achei muito rápido, na cara que queria me enrolar, mas sabe quando você não liga??? Ah vai, deixa ele me fazer de besta, tá tão legal. KKKKKKKK... Nessa época eu era muito besta, ficava com vergonha de atender quando ele me ligava e morria de vergonha de sair de casalzinho assim, mas ele insistiu tanto que na sexta-feira seguinte eu fui andando da minha casa até a praia de jaguaribe (e pra quem não sabe é MUITO LONGE) só pra ficar com ele. Tabaroísses a parte, ficamos, voltamos pra casa juntos e pronto, tudo azul, tudo lindo.

Sábado show de Natiruts que ele foi só por minha causa. Tem lugar melhor pra marcar o início de um relacionamento do que um show de natiruts? TEM NÃO! A gente tinha acabado de ficar e parecia que a gente já namorava. E domingo ele quis que eu fosse ver ele tocar em uma festinha ai, nada demais. Depois disso a gente continuou se vendo, se viu sexta, se viu sábado. Ele me levou pro aniversário do tio dele. Uma coisa que me marcou muito foi quand ele pediu pra tocar "ela mexe comigo" pra mim. *_* Nesse dia ele até tentou me pedir em namoro, mas minha amiga me puxou pra ir embora rápido e não deu pra gente terminar a conversa. Mas não demorou muito não. Feriado de finados ele foi me ver, passar o dia comigo sentado no balanço daqui de casa e quando ele já estava indo embora me encostou no varanda, a lua tava linda nesse dia, e ele disse que sempre que eu olhasse a lua que eu ia lembrar dele, daquele momento, de como a gente passou de paquerinhas pra namorados. E não é que ele tinha razão? Eu sempre lembro de como a gente começou. Hoje quando eu olho pro nosso namoro só me vem a cabeça aqueles momentos. Quem diria que eu estava conhecendo o grande amor da minha vida, né?

POIS É. E SE ALGUÉM SE PERGUNTAR PORQUE EU RESOLVI ESCREVER ESSA HSITÓRIA AQUI A RESPOSTA É: PORQUE EU SEMPRE ME LEMBRO DISSO, PORQUE REGISTRAR MOMENTOS BONS NÃO É PECADO, PORQUE FALTA DE SONO FAZ A GENTE PROCURAR O QUE FAZER. ENFIM. VOU APERTAR ENVIAR ANTES QUE EU MUDE DE IDÉIA. :)